Entender como os jovens se comunicam é entender a revolução
"A juventude é, sobretudo uma soma de possibilidades.”
Albert Camus.
Na sociedade moderna, embora haja variação dos limites de idade, a juventude é compreendida como um tempo de construção de identidades e de definição de projetos de futuro. A juventude é a fase da vida mais marcada por ambivalências. Ser jovem é viver uma contraditória convivência entre a subordinação à família e à sociedade. E, ao mesmo tempo, grandes expectativas de emancipação, que gera conflito e revoltas.
Na sociedade pós-moderna, uma das barreiras quebradas (colocada em liquidação) é a separação entre o tempo dos jovens e o tempo dos adultos. Com certa promiscuidade não há mais tema, assunto, ou gênero que não seja discutido com os jovens.
Porém, a marginalidade do jovem ainda é um TABU:
Ser jovem é ser suspeito, é senso comum e pauta da mídia, o tema da violência está bastante associado aos jovens, sobretudo aos mais pobres, do sexo masculino e negros. Sempre há estatísticas para comprovar que “são eles os que mais matam e os que mais morrem”. Assim como o já citado “medo de sobrar”, o “medo de morrer” prematuramente e de forma violenta também povoa transversalmente o imaginário desta geração. Esta questão está colocada para todos.
Mas se o tempo do jovem é o agora e, no agora vivemos uma revolução tecnológica dos meios comunicacionais, entender como os jovens se comunicam é entender a revolução?
O vídeo Castells, postado logo acima, explica que além das diferenças de geração há diferenças na maneira de se comunicar e por isso na maneira de pensar, antes havia a comunicação de massa numa relação de comunicador e espectador, agora temos a endocomunicação*. Se fala mais do que se houve, se escreve mais do que se lê, se expõe mais do que contempla.
E como estamos nisso?
* Comunicação interna.
Para saber um pouco mais leia:
valeu rafael
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